segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coordenador do Cejus denuncia que FGV não teria corrigido parte das provas do Exame da OAB

Rafael Albuquerque
15/12/2010
Depois de problemas com a divulgação do espelho do exame da OAB-BA, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), eis que surge mais uma polêmica. Dessa vez, o coordenador do Centro de Estudos Jurídicos (Cejus), Pedro Barretto, levantou a suspeita de que a FGV não teria efetuado a correção de pelo menos parte das provas da segunda fase do certamente, de natureza prático-processual.
De acordo com a Tribuna da Bahia, a FGV negou qualquer possibilidade de erro na correção das provas, mas o fato é que está cada vez mais complicada a situação da Fundação com relação ao Exame da OAB. O exame teve reprovação de 88%, o que motivou um movimento de professores de cursinhos e bacharéis desclassificados pela reavaliação do resultado. “A FGV não se preparou para corrigir 50 mil provas discursivas. O que aconteceu foi um erro grave, grosseiro, na correção das provas, que está prejudicando muita gente”, criticou Barreto.
Os bacharéis insatisfeitos já ingressaram com duas representações no Minitério Público Federal. A argumentação foca duas questões principais: a exigência feita no espelho por itens não perguntados na prova e uma mensagem precedida por asterisco segundo a qual o gabarito é só um indicativo, tornando a avaliação completamente subjetiva. Com relação à reunião que os candidatos tiveram com o presidente da OAB-BA Saul Quadros, nada ficou resolvido. Apesar de ter sido considerado positivo, o encontro não foi suficiente.
O professor Pedro Barreto já confirmou a participação de profissionais de 637 municípios no dia 23 de dezembro, data em que será divulgado o resultado dos recursos, em frente a todas as seccionais da OAB. Na Bahia, dos 4.792 participantes, somente 714 foram aprovados.

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