Brasília, 05/01/2011 - O editorial "Exame da OAB e o mau ensino" foi pubilicado hoje (05) pelo Jornal de Brasília:
"Embora apenas provisória, é correta e corajosa a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, que cassou liminar que permitia a dois bacharéis em Direito do Ceará o exercício da advocacia sem a devida aprovação do exame da Ordem dos Advogados do Brasil. O Supremo ainda dirá se a exigência da prova é ou não é inconstitucional.
De acordo com o presidente do Supremo, se a liminar fosse mantida, correria o risco dessa decisão se multiplicar, ou seja, poderia ser proferida em outros casos, o que poderia ser problemático caso o tribunal entenda que o exame da Ordem é, de fato, uma exigência válida. Acredita-se que essa seja a tendência do Supremo, mais do que consciente do problema representado pelas precariedade da maioria das faculdades de Direito do País.
Existe, claro, revolta por parte dos diplomados por essas arapucas. Afinal, nelas investiram tempo e dinheiro. Tudo para se verem reprovados sistematicamente no Exame de Ordem. A culpa, na verdade, não é deles. É das escolas caça-níqueis que os enganaram, assim como do governo que não fiscaliza a qualidade do ensino. O papel, salutar, acaba na OAB".
0 Comentários. Comente já!:
Postar um comentário