Para professores de cursinho, foram abordados assuntos bem específicos.
Além disso, houve grande número de questões com 'pegadinhas'.
Do G1 em São Paulo
A prova do VII Exame de Ordem realizada neste domingo (27) foi mais difícil que a anterior, segundo um grupo de 16 professores do cursinho LFG. "Em comparação à última prova, o nível de dificuldade foi maior por conta da escolha de temas incomuns e de maior número de pegadinhas", disse o coordenador do cursinho LFG, Nestor Távora.
Segundo o edital, o gabarito deve ser divulgado ainda neste domingo. O exame teve 111.909 inscritos, que fizeram as provas em 163 pontos em todo o país.
Nas avaliações dos professores a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi heterogênea, sendo tranquila em algumas matérias como Direito Constitucional, Tributário e Administrativo. Por outro lado, houve complexidade acentuada nas questões sobre Direitos Humanos, Processo e Direito Civil e Processo e Direito do Trabalho. Uma das formas de dificultar a prova foi tratar de temas geralmente pouco abordados.
Os professores também consideraram errada a decisão da OAB de não abordar a reforma do sistema prisional, um assunto importante e para o qual boa parte dos alunos estava preparada. "É um absurdo não terem abordado esse tema. Parece ser birra não tocar em um assunto como esse. Será que eles não consideram algo importante?"
Pouco usual
Em Direito e Processo Civil a prova abordou o processo coletivo, um tema que, segundo os professores, não é muito comum.
Nas questões de Processo Penal houve muitas pegadinhas e foi tratado do direito devolutivo de determinado recurso, uma questão bastante específica. A mesma avaliação foi feita do assunto das perguntas sobre Direitos Humanos, os quilombolas. Em Responsabilidade Civil, surpreendeu a questão que tratava do teor de uma súmula.
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