Para alunos, não saber quais foram erros dificulta interposição de recurso.
Prazo para recurso foi prorrogado até esta sexta-feira (10).
Professores de cursos preparatórios para o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e estudantes criticaram a correção da prova prático-profissional que representa a segunda fase do Exame de Ordem 2010. A lista de aprovados foi divulgada nesta segunda-feira (6). Pela primeira vez, o exame foi aplicado e corrigido pela Fundação Getulio Vargas Projetos (FGV).
O diretor pedagógico da rede LFG, Marco Antonio Araújo Junior, disse que pela primeira vez, os candidatos tiveram acesso somente à nota da prova, e não foram divulgados os erros. "Faltou transparência no processo de correção. Isto é preocupante pois impede que o aluno recorra de maneira objetiva."
Araújo Junior disse ainda que a peça judicial que deveria valer cinco pontos, de acordo com o edital, valeu seis para quem optou por direito civil e quatro, para direito tributário.
O professor Gleibe Pretti, do curso Marcato, afirmou que a prova foi boa, mas a forma de correção foi injusta. "Não foi apontado um teto máximo por item e o sistema de correção foi confuso. Esmiuçaram muitos os tópicos e avaliaram de forma subjetiva." Para Pretti, o sigolismo jurídico - capacidade de expressar começo, meio e fim de cada ponto - não foi respeitado.
O estudante Gustavo Padilha Addor, de 23 anos, não foi aprovado no exame e disse que foi prejudicado pela correção. "O problema foi o critério. Muitas questões minham seguiam o raciocínio que estava no gabarito, mas eles não consideraram. Não sei o motivo de não ter passado. Achou que faltou transparência."
Felipe Mutti de Almeida Monteiro, de 24 anos, também se incomodou com o fato de não saber quais questões errou. "Ao atribuir a nota, a FGV não cita quais pontos o candidato errou ou acertou. Isto dificulta entender a própria nota e interpor o recurso." Monteiro, que fez a prova de direito civil, disse que também foi prejudicado pelo gabarito. "Na peça, dois dos tópicos do gabaritos vieram idênticos e os pedidos foram feitos como se fossem diferentes."
Recurso
A FGV prorrogou o prazo para recurso até sexta-feira (10), pois o site em que divulgou a lista de aprovados, as provas e os padrões de respostas apresentou problemas. .
A prova prático-profissional teve 12.634 candidatos aprovados no país, 11,8% do total de 106.941 inscritos no exame. A segunda fase teve 46.946 participantes, de acordo a FGV.
A FGV foi procurada pela reportagem do G1 para comentar os problemas na correção, mas não retornou ao pedido de informações.
Araújo Junior disse ainda que a peça judicial que deveria valer cinco pontos, de acordo com o edital, valeu seis para quem optou por direito civil e quatro, para direito tributário.
O professor Gleibe Pretti, do curso Marcato, afirmou que a prova foi boa, mas a forma de correção foi injusta. "Não foi apontado um teto máximo por item e o sistema de correção foi confuso. Esmiuçaram muitos os tópicos e avaliaram de forma subjetiva." Para Pretti, o sigolismo jurídico - capacidade de expressar começo, meio e fim de cada ponto - não foi respeitado.
O estudante Gustavo Padilha Addor, de 23 anos, não foi aprovado no exame e disse que foi prejudicado pela correção. "O problema foi o critério. Muitas questões minham seguiam o raciocínio que estava no gabarito, mas eles não consideraram. Não sei o motivo de não ter passado. Achou que faltou transparência."
Felipe Mutti de Almeida Monteiro, de 24 anos, também se incomodou com o fato de não saber quais questões errou. "Ao atribuir a nota, a FGV não cita quais pontos o candidato errou ou acertou. Isto dificulta entender a própria nota e interpor o recurso." Monteiro, que fez a prova de direito civil, disse que também foi prejudicado pelo gabarito. "Na peça, dois dos tópicos do gabaritos vieram idênticos e os pedidos foram feitos como se fossem diferentes."
Recurso
A FGV prorrogou o prazo para recurso até sexta-feira (10), pois o site em que divulgou a lista de aprovados, as provas e os padrões de respostas apresentou problemas. .
A prova prático-profissional teve 12.634 candidatos aprovados no país, 11,8% do total de 106.941 inscritos no exame. A segunda fase teve 46.946 participantes, de acordo a FGV.
A FGV foi procurada pela reportagem do G1 para comentar os problemas na correção, mas não retornou ao pedido de informações.
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