O Conselho Federal de Medicina revogou, no início deste mês, a resolução que permitia a realização de transplantes de órgãos de bebês anencéfalos no Brasil.
A autorização vigorava desde 2004 e dizia que os anencéfalos poderiam doar órgãos e tecidos viáveis para transplantes. A única exigência era que os pais concordassem com a doação ao menos 15 dias antes do parto. O país nunca fez nenhum transplante do gênero.
A decisão de revogar a autorização foi embasada em dois pontos: pela impossibilidade de chegar ao diagnóstico de morte encefálica (devido à ausência de cérebro) e porque os resultados obtidos com órgãos transplantados são ruins.
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