Vitória (ES), 28/10/2011 - "Hoje é um dia especial para a advocacia e nós estamos seguros, agora, com a definição do Supremo Tribunal Federal, de que estávamos no caminho correto quando criamos o Exame de Ordem". Foi desta maneira que o presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo (OAB-ES), Homero Junger Mafra, iniciou seu pronunciamento na solenidade de entrega de carteiras realizada nesta quinta-feira (27), na sede da Seccional. Foi a segunda solenidade da semana de entrega de carteiras realizada na OAB-ES.
Homero Mafra se referia à decisão unânime do STF pela constitucionalidade do Exame de Ordem. O tema foi marcante na solenidade em que 23 bacharéis de direito da 8ª Subseção de Vila Velha se tornaram advogados. "Se nós não tivéssemos o Exame de Ordem, todos entrariam, todos pagariam as anuidades, a Ordem seria riquíssima e a Ordem seria paupérrima, porque de que adianta você ter dinheiro se você não consegue ter profissionais comprometidos com a justiça, com a ética, com a dignidade profissional" afirmou Homero Mafra.
O presidente da Seccional fez questão de destacar que "quem mais sofreria com o fim do Exame de Ordem não seriam os poderosos, seriam os despossuídos. Aqueles que têm dinheiro iriam procurar os bons advogados. A quem os despossuídos iriam procurar? Aqueles que não sabem sequer a diferença do Código Civil e do Código Penal", disse.
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