A divulgação do edital poderia ser antecipada para esta sexta-feira, dia 25, mas o cronograma original irá prevalecer, pois a tabela das áreas que serão oferecidas nos cargos de técnico e analista ainda não está completamente fechada.
Com abrangência nacional e oferta de vagas regionalizada (o número de oportunidades iniciais não está definido), o concurso irá atender as necessidades de pessoal do MPU, que irá alocar os classificados em cada ramo (ministérios públicos Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios), de acordo com a conveniência. Serão aplicadas provas objetivas, práticas e discursivas, conforme o cargo.
Na função de técnico, os cargos mais atraentes são os da área administrativa (sem especialidade) e apoio especializado (controle interno e orçamento), que exigem nível médio puro. As demais áreas requerem médio/técnico e, ainda, experiência, dependendo do caso. Já na função de analista (exigência de nível superior), há oportunidades para graduados em qualquer carreira e em específicas, como Engenharia, Medicina, Enfermagem, Direito e Arquitetura, por exemplo.
As remunerações, de R$4.583,09 (técnico) e R$7.141,52 (analista), são compostas por vencimentos (R$2.662,06 para técnico e R$4.367,68 para analista), gratificação (R$1.331,03 para técnico e R$2.183,84 para analista) e auxílio-alimentação (R$590). Ainda existem benefícios, como auxílio pré-escolar ou creche (R$237,50, para filhos com até seis anos), plano de saúde (titular e dependentes) e vale-transporte.
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Projeto no CCJ do Senado
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, Demóstenes Torres (DEM-GO), será o relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 86/2010 (antigo Projeto de Lei nº 5.491/2009), que cria 6.804 cargos efetivos no Ministério Público da União (MPU), sendo 3.055 para técnico e 3.749 para analista.
A proposta, que não recebeu nenhuma emenda, será colocada na pauta de reunião da CCJ, em data a ser definida. Em seguida, será aberto prazo para a interposição de recursos para análise da matéria no Plenário da Casa. Caso não seja recebido nenhum pedido, seguirá para sanção presidencial, mas se houver algum, retornará à Câmara dos Deputados.
Folha Dirigida
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