Na vida nada se perde. Tudo se aproveita. Na língua também. O barraco da dupla global ensina lição pra lá de útil. Trata-se do emprego das maiúsculas e minúsculas. Atos de autoridades -- leis, medidas provisórias, decretos, portarias --, ganham inicial grandona se preencherem um dos dois requisitos. Um: ter o número especificado. O outro: ter o nome definido.
Assim: Lei 2.342, de 26.2.2006; Decreto nº 3.212, de 10.3.2008; Medida Provisória 324, de 3.1.2009, Portaria 42; Lei das Mensalidades Escolares, Lei Antitruste, Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Antidrogas, Lei de Imprensa, Lei Afonso Arinos. Etc. Etc. Etc.
Olho vivo! Nas demais referências e na ausência do número ou nome, vai-se a majestade. A plebeia pequenina ganha a vez: O presidente da República sancionou lei pra lá de importante. Trata-se da Lei 3.212, que obriga as montadoras a colocar airbags nos carros antes de pô-los à venda.Michel Temer quer limitar a farra das medidas provisórias. A oposição ameaça recorrer ao STF caso ele leve avante a ideia. Suas Excelências preferem que o Executivo continue a legislar. Eles ficam no bem-bom.
VOCÊ SABIA?
Nada menos de 230 milhões de pessoas falam o português. Sete países adotam a língua de Camões como idioma oficial. Na Europa, Portugal. Na América, Brasil. Na Ásia, Timor Leste. Na África, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe.
Não só. Aqui e ali fala-se o português embora não seja a língua oficial. É o caso de Macau, na China; Goa, Damão, Diu, Dadrá e Nagar Áveli, na Índia. Atenção, marinheiro de poucas viagens. Não pense que ali você desembarca e põe a boca no mundo em bom português. Só com muita sorte será entendido. A razão? Apenas uma ou outra criatura falam nossa linguinha de todos os dias.
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