quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pesquisa mostra aumento de valor da bolsa-auxílio para estagiários


74% das empresas disseram que revisam os valores anualmente. Índice de efetivação entre trainees é de 73%; e de estagiários, de 49%.
Do G1, em São Paulo

Pesquisa sobre estagiários e trainees realizada pela consultoria global de gestão de negócios Hay Group revela índice alto de empresas que oferecem benefícios para estagiários e aumento no valor da bolsa-auxílio. No caso dos trainees, o estudo mostra alta taxa de efetivação e os critérios que são levados em conta na escolha dos profissionais.
Estágio
No levantamento sobre estagiários, participaram 161 empresas nacionais e internacionais, de 16 setores diferentes. Dessas, 73% disseram que têm padronização da bolsa-auxílio e benefícios para os estagiários. Em relação ao estudo do ano passado, os valores de bolsa-auxílio cresceram em média 7% - 74% das empresas disseram que revisam os valores anualmente, utilizando como critério principal o mercado.
Apesar de restrita a algumas organizações, a prática de incluir no pacote de remuneração 13º salário e participação em programas de remuneração variável vem crescendo ao longo dos últimos 2 anos. Em relação aos benefícios, a prevalência é para seguro de vida, assistência médica, refeição e assistência odontológica.
Em relação à efetivação dos estagiários, 86% das empresas disseram que ela pode ocorrer antes do término do contrato, estando diretamente ligada à disponibilidade de vaga e ao bom desempenho dos jovens. O índice de efetivação, no entanto, é de 49%.
Trainee
As informações reveladas por 79 empresas mostram que os programas de trainee são estruturados em um período de 2 anos. Os cursos mais requisitados são engenharia, administração e economia.
A maioria das empresas aceita candidatos que concluíram a graduação em no máximo 2 anos. Em 76% dos casos, funcionários da empresa podem participar do programa de seleção.
Apesar de o inglês continuar sendo exigido por 62% das empresas, a fluência no idioma deixou de ser critério eliminatório em muitos programas.
Nos programas de trainees, a taxa de efetivação é maior que a ocorrida entre os estagiários, com aproveitamento médio de 73%.
O fator comportamental é o de maior peso na avaliação dos jovens, seguido por resultados de projetos, metas específicas e conhecimentos técnicos.
A formação e orientação dos trainees são realizadas pelos gestores em 60% dos casos. Já os treinamentos corporativos continuam sendo os principais meios utilizados para capacitar os jovens talentos – índice é de 68%.
Além disso, 23% das empresas informaram que existe um módulo internacional durante o programa para o treinamento dos jovens – o crescimento dessa prática foi de 3% em relação à pesquisa do ano passado.

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